top of page

A culinária de fronteira: o que só tem aqui

  • José Alcântara
  • 2 de set.
  • 2 min de leitura

Viver em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero é ter o privilégio de estar numa mesa sem fronteiras. Aqui, a comida é mais que alimento: é cultura, memória e encontro. Quem prova, entende: há sabores que só existem nessa mistura de Brasil e Paraguai.


ree

Chipa no café, sopa paraguaia no almoço

De manhã, o cheiro da chipa recém-assada invade as padarias de Pedro Juan. Crocante por fora, macia por dentro, feita de mandioca e queijo, ela é companheira inseparável do café preto ou até do tereré gelado.No almoço, reina a sopa paraguaia — que de sopa não tem nada! É um bolo salgado de milho e queijo, servido nas casas de família e nos restaurantes tradicionais.


ree

Tereré: patrimônio líquido da fronteira

Se em outras partes do Brasil o mate é quente, aqui ele é gelado e compartilhado. O tereré é mais que bebida: é laço de amizade. Com erva de qualidade, água gelada (ou com suco de limão, hortelã, até boldo) e muita conversa, ele transforma qualquer esquina em roda de amigos.


Do carreteiro pantaneiro ao churrasco de domingo

A influência sul-mato-grossense traz para a mesa o arroz carreteiro pantaneiro, feito com carne seca e temperos simples, mas de sabor marcante.Já o churrasco fronteiriço tem suas particularidades: cortes generosos, carvão aceso cedo e aquela mistura de linguagens — português, espanhol e guarani — ao redor da brasa.


DOCES

A culinária da fronteira é especial porque não pertence a um só lado: ela é nossa, coletiva, feita de encontros.Quem vive aqui sabe: não é só o prato que alimenta, é a história que ele conta — de famílias misturadas, de amizade sem fronteiras e de um território onde cada refeição é também um abraço.


O sabor que define quem somos

A culinária da fronteira é especial porque não pertence a um só lado: ela é nossa, coletiva, feita de encontros.Quem vive aqui sabe: não é só o prato que alimenta, é a história que ele conta — de famílias misturadas, de amizade sem fronteiras e de um território onde cada refeição é também um abraço.

 
 
 

Comentários


bottom of page